O amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns,
nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas
dores. 1Timóteo 6: 10
Alguns dos que professam
crer na verdade têm pouco discernimento
e não conseguem valorizar a dignidade moral.
Pessoas que se gabam de sua fidelidade à causa e falam como se soubessem
de tudo não são humildes de coração. Elas valorizam o fato de ter dinheiro e
propriedades, esquecendo-se de que isso não confere favorecimento algum para
com Deus. O dinheiro tem poder e exerce grande influência. Excelência de
caráter e valor moral são frequentemente passado por alto, se possuídos por um
homem pobre. Que interesse tem Deus no dinheiro e na propriedade? O gado sobre
milhares de montanhas é dEle (Salmos 50: 10). Também é dEle o mundo e tudo que
nele há.
Deus confiou a Seus
administradores os meios para serem usados em fazer o bem, assegurando-lhes
assim um tesouro no Céu. Mas, se como o homem que tinha um só talento, eles o
esconderem, temendo que Deus queira receber aquilo que o talento pode render,
não apenas perderão o lucro com que finalmente seria beneficiado o fiel
administrador, como também o capital que Deus lhes deu para negociar.
Em sua carta a Timóteo,
Paulo queria impressionar a mente dele com a necessidade de passar tais
instruções aos ricos, para livrá-los do engano que tão facilmente os acomete e
preveni-los quanto a pensar que são melhores que os pobres; que, por causa da
capacidade de acumular fortuna, eles se considerem superiores em sabedoria e
discernimento.
Embora os ricos possam
dedicar toda a vida ao propósito de juntar riquezas, no entanto, eles nada
trouxeram ao mundo e nada levarão dele. Sacrificam os nobres e elevados
princípios, trocando sua fé pelas riquezas. Se não se desapontarem com seus
objetivos, ficarão frustrados com a felicidade que supunham que as riquezas
trariam.
O apóstolo Paulo mostra o
único e legítimo uso das riquezas e disse a Timóteo para exortar os ricos a
“que façam”o “bem, enriqueçam em boas
obras, repartam de boa mente, o sejam comunicáveis; que entesourem para si
mesmos um bom fundamento para o futuro [referindo-se ao fim do tempo], para que
possam alcançar a vida eterna” ( 1Timóteo 6: 18,19). “Mas é grande ganho a
piedade com contentamento” (1Timóteo 6: 6). Eis aqui o verdadeiro segredo da
felicidade e a prosperidade real da mente e do corpo.
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