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terça-feira, 5 de março de 2013

A SEDUÇÃO DAS RIQUEZAS


O amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.  1Timóteo 6: 10

Alguns dos que professam crer na verdade têm  pouco discernimento e não conseguem valorizar a dignidade moral.  Pessoas que se gabam de sua fidelidade à causa e falam como se soubessem de tudo não são humildes de coração. Elas valorizam o fato de ter dinheiro e propriedades, esquecendo-se de que isso não confere favorecimento algum para com Deus. O dinheiro tem poder e exerce grande influência. Excelência de caráter e valor moral são frequentemente passado por alto, se possuídos por um homem pobre. Que interesse tem Deus no dinheiro e na propriedade? O gado sobre milhares de montanhas é dEle (Salmos 50: 10). Também é dEle o mundo e tudo que nele há.
Deus confiou a Seus administradores os meios para serem usados em fazer o bem, assegurando-lhes assim um tesouro no Céu. Mas, se como o homem que tinha um só talento, eles o esconderem, temendo que Deus queira receber aquilo que o talento pode render, não apenas perderão o lucro com que finalmente seria beneficiado o fiel administrador, como também o capital que Deus lhes deu para negociar.
Em sua carta a Timóteo, Paulo queria impressionar a mente dele com a necessidade de passar tais instruções aos ricos, para livrá-los do engano que tão facilmente os acomete e preveni-los quanto a pensar que são melhores que os pobres; que, por causa da capacidade de acumular fortuna, eles se considerem superiores em sabedoria e discernimento.
Embora os ricos possam dedicar toda a vida ao propósito de juntar riquezas, no entanto, eles nada trouxeram ao mundo e nada levarão dele. Sacrificam os nobres e elevados princípios, trocando sua fé pelas riquezas. Se não se desapontarem com seus objetivos, ficarão frustrados com a felicidade que supunham que as riquezas trariam.
O apóstolo Paulo mostra o único e legítimo uso das riquezas e disse a Timóteo para exortar os ricos a “que façam”o  “bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, o sejam comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro [referindo-se ao fim do tempo], para que possam alcançar a vida eterna” ( 1Timóteo 6: 18,19). “Mas é grande ganho a piedade com contentamento” (1Timóteo 6: 6). Eis aqui o verdadeiro segredo da felicidade e a prosperidade real da mente e do corpo.

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